Ejaculação precoce, por definição oficializada, é aquela "ejaculação persistente" ou recorrente com estimulação sexual mínima, antes ou logo após a penetração, sempre antes que a pessoa a deseje.
O médico deve levar em conta fatores com idade, inovação do parceiro sexual ou situação e frequência da atividade sexual. A ejaculação precoce tem origem psíquica. Ocasionalmente, fatores penianos locais como, por exemplo, a fimose e processos inflamatórios ou infecciosos podem agravar ou colaborar para seu desencadeamento em pacientes predispostos. O principal fator psíquico envolvido é a ansiedade, sendo que o medo de rejeição ou de mau desempenho sexual pode estar implicado.
O tratamento da ejaculação precoce pode ser efetuado por meio de psicoterapia, cujos resultados são obtidos a médio ou longo prazo. Algumas medicações, como a imipramina (antidepressivo tricíclico), têm sido empregadas com bons resultados. Em muitos pacientes, apenas com a orientação sexual adequada e com a colaboração da parceira, pode-se aliviar a ansiedade frente ao ato sexual resolvendo o problema. Uma vez controlado o fator que deu origem à ejaculação precoce o paciente pode normalizar sua atividade sexual. Contudo, na maioria das vezes em que esse paciente for novamente exposto ao fator desencadeante, o problema pode retornar.
Curiosidade: Alfred Kinsey, na década de 50, defendia que a ejaculação precoce era na verdade uma forma de superpotência, justificando sua afirmativa com base em estudos do comportamento biológico de animais, em que reações rápidas e intensas eram consideradas como as melhores. Embora essa teoria hoje pareça absurda, ela foi seguida por diversos estudiosos do assunto até a década passada.
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