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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Respirar pela boca traz prejuízo aos pulmões

Do ponto de vista otorrinolaringológico, a respiração bucal apresenta alguns inconvenientes que merecem atenção especial. O fato de respiramos pela boca faz com que o ar ambiente siga diretamente para os pulmões, sem sofrer o trabalho de aquecimento, umidificação e filtragem realizado pela mucosa nasal.
Esse fato pode facilitar a ocorrência de infecções respiratórias de repetição, sobretudo quadros gripais frequentes. Além disso, a postura respiratória bucal proporciona uma hipotonia (diminuição) dos músculos da boca, língua e de outros músculos envolvidos na respiração, deglutição e fonação, podendo ocasionar alterações na articulação das palavras, especialmente o ceceio, que é o falar colocando a língua entre os dentes incisivos, puxando o S- sssapato, sssapeca. Outra alteração decorrente dessa incoordenação muscular é a mudança das linhas de força sobre a maxila, com eventuais distúrbios do crescimento do terço médio da face, com a projeção anterior do maxilar superior, mordida aberta ou cruzada. Por todas essas razões, as causas da respiração bucal devem ser avaliadas e corrigidas. Havendo necessidade, terapia fonoaudiológica poderá complementar o tratamento, fazendo com que o paciente readquira o hábito de respirar pelo nariz, após a desobstrução das vias respiratórias altas.


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