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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Quais as causas de uma gravidez nas trompas

Nas maioria das vezes, a gravidez nas trompas, ou gravidez tubária, ocorre por processos inflamatórios em consequência de doenças sexualmente transmissíveis como gonorreia ou infecções por clamydia. Uma outra causa comum de gravidez tubária é a endometriose.
Caso uma dessas tenha sido a causa da gravidez tubária, torna-se extremamente importante tratá-la antes de uma nova geração. Excluindo a doença que causou a obstrução da trompa, existem situações, principalmente nos casos de endometriose, em que o especialista poderá optar por não tratar a trompa obstruída e fazer uso de uma das técnicas de reprodução assistida. Normalmente, nesses casos existe uma maior probabilidade do fato se repetir na outra trompa em gestações seguintes. O fato de uma mulher ficar com a trompa obstruída não traz nenhum tipo de consequência pois o efeito é o mesmo de uma mulher laqueada. Exceção feita nos casos em que ocorrem um acúmulo de secreção da própria trompa e a formação de hidrossalpíngeo (aumento de volume da trompa por uma coleção de secreção) impedindo, assim a saída do muco produzido pelas células da própria trompa e propiciando reinfecções.
A gravidez nas trompas ocorre também quando há atraso na migração do óvulo fecundado, que se fixa na trompa e não no útero. Caso uma das trompas seja perdida, a mulher pode engravidar perfeitamente com uma única trompa, apesar de existir uma maior dificuldade.
O diagnóstico de gravidez tubária é feito quando a mulher tem teste de gravidez positivo, não menstrua e, no ultra-som, verifica-se que o útero está vazio e que um saco gestacional está se formando fora dele. Normalmente, ocorre um discreto sangramento e pode haver dor. Se o diagnóstico for muito difícil e a suspeita de gravidez for grande, pode-se fazer uma laparoscopia (exame realizado por meio de uma pequena incisão no umbigo, pela qual é introduzido um instrumento óptico na cavidade abdominal). É importante esse diagnóstico pois, em casos de rompimento da trompa, a mulher tem uma hemorragia com queda da pressão, o que pode se traduzir em um quadro muito grave, levando excepcionalmente ao óbito ou à necessidade de transfusão de sangue. Atualmente, a maior parte das gestações tubárias são diagnosticadas precocemente, sem a necessidade de uma cirurgia para retirada da trompa. Normalmente, retira-se o embrião e a placenta, e a trompa permanece.
Alguns estudos mostram que há uma incidência maior de anomalias em embriões gerados fora do útero.

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