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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Qual o melhor anticoncepcional

O melhor método anticoncepcional é aquele com o qual a paciente se sente bem. E a escolha deve ser feita por ela, com orientação do ginecologista, que deve sugerir qual a melhor opção para cada caso.
Uma mulher com miomas (fibromas), que sente forte cólica menstrual, ou que menstrua em abundância, tende a ser uma pessoa com contra-indicação para o uso do DIU. Quanto ao DIU de cobre, sua vida útil varia de 3 a 10 anos. Os que duram 10 anos já são encontrados no mercado brasileiro. No entanto, considera-se que o DIU de 6 anos já seja razoável. O DIU pode ser usado durante toda a vida reprodutiva da mulher. Quando ela desejar engravidar, basta tirá-lo e esperar o ciclo menstrual seguinte.
Quanto à indicação do uso da pílula anticoncepcional, os efeitos colaterais costumam atingir cerca de 10% das usuárias. Entre eles podemos citar: ganho  de peso, celulite, retenção de líquidos, dor nas mamas, dor de cabeça e dilatação dos vasos nos membros inferiores (pernas).
Existem outros métodos anticoncepcionais menos divulgados, também à base de hormônios. A injeção mensal, por exemplo, é bem-tolerada por algumas pacientes, assim como os implantes de hormônios, embora, às vezes provoquem perdas de sangue no meio do ciclo. É importante lembrar que, em se tratando de métodos hormonais, existem algumas contra-indicações: a mulher não pode ser diabética, hipertensa, obesa nem ter tendência à flebite (inflamação das veias).
Outro grande método anticoncepcional é a camisa de Vênus, a popular "camisinha", apesar de alguns homens e mulheres considerarem-na desconfortável. Em várias situações, o incômodo diz respeito a problema culturais, pois nos Estados Unidos e na Europa é um método altamente aceito e com bons resultados. O que dificulta o uso da camisinha em nossa país é o machismo. Os homens, salvo os mais esclarecidos, infelizmente ainda consideram o planejamento familiar uma atribuição exclusivamente feminina.
Os benefícios da camisinha vão além da contracepção. Hoje em dia, mesmo em um casamento formalmente estabelecido, não há garantias de que as duas pessoas que fazem parte dele sejam fiéis. Nesses casos a camisinha passa, então, a atuar como barreira contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive contra a AIDS. O diafragma é outro método muito bom, sem nenhum efeito colateral. Basta a mulher colocá-lo antes do ato sexual e mantê-lo por 10 horas após a relação. Pode-se ter quantas relações quiser, uma após a outra, sem precisar tirá-lo. Essa é uma vantagem sobre a camisinha apesar de não proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Os métodos naturais, para quem se adapta a ele, representam uma alternativa. São a tabelinha e o coito interrompido, maneiras  pelas quais o homem também participa do planejamento familiar. Existem casais que usam coito interrompido por anos e se dão bem. Nesse caso, o homem não deposita seu sêmen dentro da mulher. Vale ressaltar que mesmo ejaculando fora, o contato do esperma com a vagina pode resultar em gravidez. O método da tabelinha consiste em abster-se de relações sexuais nos dias férteis. Em uma mulher absolutamente regular, o método oferece risco mínimo de falha, quando são respeitados rigorosamente os 10 dias de abstinência sexual. Em um ciclo de 28 dias, por exemplo, a ovulação habitualmente ocorre no meio do ciclo, por volta do 14° dia. Como margem de segurança, não se aconselha ter relações 5 dias antes  e 5 dias depois após a ovulação, levando-se em conta que o óvulo sobrevive no máximo 24 horas.
Atualmente, as opções para evitar a gravidez indesejada são muitas. Para garantir uma contracepção eficiente torna-se apenas uma questão de escolha do melhor método envolvendo, até mesmo, a quebra de preconceitos.

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